Drop’s repetitivos, Ghost Producers, Fake Djs, será que realmente todos estão na musica eletrônica por amor ou só pelo lucro!?
Uma coisa boa da musica eletrônica e que hoje se resume a várias vertentes, e o gênero se tornou gigantesco, temos vertentes em ascensão como o Trap, Deep House e Big Room. Bom, Trap pra quem não sabe, e o gênero que se aproxima do Hip Hop americano ou do Funk brasileiro, que tem grandes nomes como Baauer, Tropkillaz, GTA e etc. O Deep House tem nomes fortes como Oliver Heldens, Tchami, Amine Edge entre outros. É uma vertente que vem cada vez mais crescendo na cena eletrônica mundial, pode ter certeza que ainda irá aparecer grandes nomes nessa vertente. Big Room, é sobre essa vertente que eu quero destacar nesse artigo. Tem nomes na cena como Blasterjaxx, DVBBS, Dimitri Vegas & Like Mike, Hardwell, Quintino, Martin Garrix e muitos outros. Vertente que tem uma musica lançada a cada dia, e sabe por quê? Porque as tracks não mudam, é sempre a mesma coisa. Vou citar uns caras que eu particularmente odeio, DVBBS, esse Duo apareceu para o mundo da EDM com uma collab com o Borgeous lançando a track “TSUNAMI“, essa musica explodiu na EDM, todos os amantes escutaram, alguns não gostaram e alguns amaram, eu por exemplo, só gostei, enjoei fácil, mas até ai eu ainda não odiava o DVBBS (Pois possuíam tracks muito boas antes do enorme sucesso). Bom, alguns meses depois, esse mesmo duo junto ao duo Dimitri Vegas & Like Mike, lançava a track “Stampede”, a partir daí começou a bater uma revolta e eu comecei a prestar mais atenção no Big Room. Um fato e dizer que esses novos produtores de Big Room tem muitos “fãs” espalhados pelo mundo, se não fosse isso, o Hardwell não seria o número 1 do mundo eleito pela revista americana DJ Magazine Comecei a observar mais de perto esses mesmos produtores, com nomes como Martin Garrix tocando no palco principal eu notei uma coisa, das “ID’s” que ele tocou, eu não sabia se era o mesmo ID tocado em outro momento do set ou um ID que só trocasse a melodia.Tem algumas pessoas que não entendem porque eu digo que algumas tracks tem o “drop farofa” a vocês eu explico agora, ”drop farofa” se resume hoje ao Big Room, drops repetitivos ou completamente iguais mudando apenas alguns tons da track, sem nenhum esforço do produtor. Vocês devem estar se perguntando: ‘Quem são os grandes culpados disso tudo?’. Bom, somos nós, falando de modo geral, nós que escutamos as mesmas coisas e não reclamamos, nós que enaltecemos esses produtores ruins, nós que damos dinheiro para eles, mas tem gente que gosta e quem sou eu pra julgar?! Acredito que 95% dos produtores de Big Room fazem musica por dinheiro e não por amor, basta pensar no porque eles não mudam de formula. Outro detalhe é sobre os Ghost Producers como um bem conhecido chamado Maarten Vowerk, que segundo alguns é o grande responsável de tracks fantasmas para a gravadora holandesa Spinnin’ Records e alguns artistas. Talvez o maior culpado disso tudo seja a produtora holandesa que dá cada vez mais espaço para esses produtores (ou não) e esta visando único e exclusivamente o dinheiro. Repare o Top 10 do Beatport, Pelo menos 4 sons da gravadora é número 1 no site. Não sei até quando vocês irão aguentar escutar as mesmas coisas, mas eu já cansei, e olha que faz tempo. Mas enfim cada um tem seu gosto, como havia falado.
Outra coisa que temos que observar são os “Fake DJs”. O cara vai a um Club, aperta o Play, ganha dinheiro e vai embora. Um exemplo dessa palhaçada é a Paris Hilton. Isso é realmente patético, tantas pessoas que gastam muito dinheiro em cursos querendo uma oportunidade para tocar e organizadores não enxergam isso nos clubs. E enquanto aos festivais, os Headliners são os mesmos toda edição, o repetitivo cansa às vezes. Você deve estar se perguntando: Mas para um festival ser top, é claro que tem que ter os bons. Beleza, mas se inovar, não seria uma boa. Temos excelentes DJs dentre diversas vertentes, temos que pesquisar se quisermos ter um evento com qualidade, não desmerecendo os grandes astros, mas acho que podia haver uma experiência em alguma oportunidade, por que gente pra apertar o Play e ganhar grana tem de monte por aí. Ou trabalham com Ghost Producer e usam set pré-gravados, o duo Dimitri Vegas & Like Mike é acusado de usar os dois, o que é bem patético, e se fosse confirmado a moral dos dois cairia bastante.
Também há grandes festivais que pedem para os DJs usarem sets prontos, para que não haja erro e o show de luzes seja perfeito, o que mancha um pouco a cena dos DJs e dos festivais.
Mas e quem faz musica por amor, quem tenta inovar, merece essas críticas? Claro que não. Como eu disse, uma vantagem da Musica Eletrônica e ter um gênero muito amplo e poder explorar outras coisas, indo mais para o lado Underground da musica, acho que eles sim fazem musica por amor, não recebem muito por isso (talvez seja por isso que tem DJ/Produtor indo para outras vertentes, como o Headhunterz). Os produtores Undergrounds inovam, ou fazem algo diferente, deve ter alguém me xingando, e falando que todo Hardstyle é igual. Mas indo para o lado Mainstream é a mesma coisa, também temos caras que tentam inovar ou fazem coisas diferentes, metade dos produtores de House é assim, e eu queria deixar um nome muito claro, Skrillex! Eu como fã do Skrillex esperava muito do novo álbum dele, e sim, me decepcionei, não gostei do álbum, e não mudo de ideia, mas eu não gostei do álbum porque eu esperava tracks pesadas, ao estilo “Make It Bun Dem” e “Bangarang”, mas o Skrillex resolveu inovar e quem esperava a mesma coisa que eu, se decepcionaram, já outros, amaram.
Enfim, na música eletrônica ainda temos alguns palhaços que querem se beneficiar da cena, mas penso eu que devemos valorizar quem faz pelo amor ao gênero e não por renda, infelizmente é como muitos enxergam. E se você ama musica eletrônica de verdade, pense e questione e caso não tenha gostado desse artigo ou queria acrescentar algo a mais, use os comentários para isso.
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